sábado, 22 de novembro de 2008

Retomando...

Volto.
Por mais que meu dia tenho sido mudado pelo último post do Nasca, não me contive e, mesmo sem sua autorização Ctrl+C Crtrl+V numa frase dele.

"Desde então, nunca mais conseguiu se entregar, nunca mais sentiu nada parecido e talvez por desejo, teve um único amor".



Saudade amigo!

Inconstâncias

Volto!
Mais um tempo longe daqui!
Tenho me sentindo tão vazio que às vezes não sei o que realmente acontece.
A vida segue.
Amigos, os de sempre e mais alguns.
Família, indiscutivelmente a melhor.
Trabalho, sinto que falta algo, mas correndo atrás eu vou.
Amor...
Descobri que o que dizem ser um sentimento vivido uma vez só parece ser verdade.
Sabe, tive um amor. Acho que foi um sim...
Fiz planos, me aventurei, me envolvi, me senti, sofri.
E hoje, só consigo ter lembranças e uma esperança enorme de que esse amor retornará.
Não consigo seguir nenhuma relação. As coisas pra mim têm ficado só na ralação.
25 anos!
Comecei meu ano aprendendo que um amor leva-se mais de 6 meses pra esquecer.
Que presente não me compra.
Que ciúme demais é coisa de gente doente.
Que os amigos estarão sempre lá, não importa onde, eu sei que poderei contar.
Que trabalho deve ser misturado com lazer, mas só um ou só o outro, faz com que desequilibre o eixo.
Que vários recados de "Feliz Aniversário!" no orkut não significa que todas aquelas pessoas realmente lembrariam do seu aniversário se não fosse pelo lembrete.
Tenho me sentindo cada vez mais virtual, sabe?
Cuido de problemas de pessoas reais, com sofrimentos reais, com dificuldades reais, com vidas reais.
Na verdade eu cansei da rotina.
Trabalho, casa, msn, orkut e baladinhas (as mesmas) no final de semana têm me deixado com a impressão de insuficiência.
Mais uma vez recebo flores, mais uma vez me sinto mal.
Sabe o que você ver alguém chegar na sua casa do jeito que você sempre esperou? Mas dessa vez só com um problema: Deus trocou a pessoa. E parece que mais uma vez, foi uma péssima troca.
Eu já falei isso um milhão de vezes, mas retomo: Preciso ficar sozinho!
Mas aí existem 2 grandes problemas: quando fico com alguém, na maioria das vezes, esse "alguém" já acha que me namora e, quando me vejo sozinho, tenho medo da solidão.
Talvez por isso tenho entrado em tantas "barcas furadas".
As pessoas são sempre loucas, dissimuladas, estranhas, ciumentas, fúteis. E daí quando você acha que encontrou alguém legal, ou ela pisa na bola e desfaz o seu castelinho de areia ou ela simplesmente sai da sua vida sem nenhum motivo aparente.
E mais uma vez eu aqui falando de relações!
Será que é só isso que me importa?! Será que é só isso que faz com que as pessoas escrevam, leiam, vivam?
Preciso refazer meu trajeto nessa cidade que ainda é nova pra mim.
Preciso...
Preciso repensar meus planos, sozinho. Está difícil encontrar alguém que valha a pena fazer planos ou talvez eu não quero fazer planos com ninguém.
Queria mesmo era retomar os anteriores, rever e reviver o meu amor.
Acho que eu também sou louco. Acho que isso é um pouco de dissimulação.
Mas preciso me defender atrás de algo. Talvez esse seja o meu esconderijo seguro de onde eu ainda não quero sair.
É isso!

sábado, 8 de novembro de 2008

Titubiei...

Muito tempo longe daqui!
Muita falta de essência.
Mas hoje, aqui no hospital, resolvi ler uns emails que não li antes por preguiça.
E veio a calhar uma frase...
Frase de um texto do Jabor que fala sobre relacionamentos.
Ele diz: "Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?"
Eu não tenho a resposta. Só não quero ficar sozinho comigo mesmo!
Verbalizo coisas que eu não cumpro comigo mesmo.
Acredito ferrenhamente na premissa: "Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam".
Ontem falei disso com alguém que não pensa igual.
Vivo procurando alguém que some, mas tem sido difícil.
Só tem aparecido loucos, fúteis e vulneráveis.
Cansei, mas já faz tempo!
Mas eu tenho medo de mim, talvez por isso não me canse de procurar.
Pulo de relação em relação. Meus longos namoros de duas semanas.
É... Eu já tive um grande amor... E ele se foi sem ao menos dizer que iria pra sempre.
E quando eu tento retomar algo, sou bombardeado com perguntas (e respostas) que não vão de encontro com as minhas esperanças.
Lembrei do Nasca. O contrário de mim.
Terminando relações para poder ficar um pouco mais perto de si, se auto conhecer.
Os anos vão chegando. E muita coisa acontece.
Tenho pensando bastante sobre o que será de mim quando eu envelhecer.
Tenho atendido muitas pessoas idosas, com 13 filhos e nenhum sequer se dispõe a cuidar, a ajudar.
Imagino eu, que não terei esposa, nem filhos.
Pensar nisso me deixa triste. Ah, como eu queria que existe realmente a tal da "opção" sexual e como num toque de mágica eu pudesse optar em não ser gay. Teria filhos lindos e uma esposa que fizesse a minha vida valer a pena. Mas não é assim! E talvez isso não adiantasse muito também. Isso não é garantia de uma velhice em paz.
Há 15 dias conheci alguém. Tem valido a pena. Cedo demais pra falar em sentimentos. Mas gosto do rumo que as coisas tem tomado. Tenho liberdade. Tenho tempo. E quando o encontro, tenho vontade de ficar junto, perto.
Recebi flores, te contei?!