sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Quem é vivo, luta!


Já me chamaram de amor...
Após a primeira noite de transa!
Já me chamaram de querido...
Com e sem ironias!
Já falaram que eu escrevo palavras profundas...
Que despertam sentimentos nunca dantes experimentados!
Já me chamaram de amigo, de inimigo, de preferido, de sucedido!
Me nomearam!
Já me chamei de lindo, de atrevido, insolente, sexy!
Me apelidei de Dandas!
Sou simplemente mais um na multidão!
E se você chora, é porque deu abertura para que te fizessem sofrer!
Já ouvi dizer que não sofreriam mais por mim...
Ou até que nunca sofreriam!
Como se no amor, escolhessemos...
E é claro que nos abrimos para o sofrimento, melhor amigo do amor!
Amor...
Eu?!
Sou só alguém que carrega o arco-íris amarrado ao pulso!
Pulso cerrado junto ao peito...
Peito que guarda o sentimento mais paradoxal de todos...
Esse tal de amor!

Um comentário:

Anônimo disse...

E o que seria, de fato, o amor? Segundo o velho poeta (...) 'Amor é estado de graça, é semeado no vento,na cachoeira no eclípse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários...' e pensando bem, amar realemnte ultrapassa qualquer estado de graça. Amar é, sem dúvida, o verbo intransitivo mais poblemático da língua universável. Nele cabe um mundo de coisas, pessoas e sentimentos. E retoma um estado de nostalgia as vezes apagado pelo cotidiano...
Ah, e como já dizia Vinícius, 'o amor foi feitinho pra dá...' :)

Bom, é isso. Fico feliz por poder comentar no seu espaço pessoal. Espero encontrar belos textos como esses. Parabéns!