segunda-feira, 16 de junho de 2008

Re(vi)vendo conceitos

Quando anoitece torço para que o próximo dia amanheça.
Quando amanhece, torço para que a noite se inicie logo.
Vivendo um ciclo de noites e dias...
Mas e a vida?! Passa devagar, mas sem eu participar dela.
Definitivamente precisava rever esses meus conceitos!
Coloquei na balança as coisas e entendi que se não tenho mais meus milhões de amigos perto de mim, consegui fazer outros poucos e bons. E, na atualidade, é o que importa e não menos do que preciso. Já que não dá pra ir pra casa da Kat ou da Edna, chamo a Ju pra casa e passo a melhor tarde de segredos que já passei na minha vida. Já que eu não posso fazer um churrascão de domingo e reunir 20 pessoas, aceito o convite de almoçar com a Dri. Porque sexta e sábado é dia de sair com o Henry (o cara mais legal que eu conheci aqui e o único que aguenta minhas crises histéricas e ainda passa em casa as 6 da manhã pra saber se tá tudo bem).
E se ficar sozinho é ruim, ficar sem eles seria pior. Passear no shopping com a Dri e encontrar conhecidos pra tomar um chopp foi uma experiência incrível! E que quando chego em casa, deixo pessoas falando no msn e tiro um revitalizador cochilo...
Saudade é uma coisa que a gente sente mesmo... E amizade de verdade não acaba nunca!
Tenho sido indelicado! Dizer por aí que não gosto daqui é uma verdadeira falta de caráter porque pra quem está lá eu digo que aqui é uma maravilha e pra quem está aqui digo que lá é o melhor lugar do mundo. Confuso!
Mas a verdade é que se é aqui que eu estou, viverei em paz comigo, com as pessoas e com a cidade. Em nenhum outro lugar eu participaria de uma "Feira do livro", de reuniões com a Marysia, da implantação de um serviço de TO, de ir pra balada sem galera...
Saudade é uma coisa que a gente sente mesmo... E amizade de verdade não acaba nunca!
O que eu não quero é fazer sofrimento, é gastar energia e lágrimas numa situação até então sem saída, é parecer chato e indelicado, intediado, idiota.
Acho que a crise da mudança tah passando... Vou me acustumando com os custumes, com a cultura, com o jeito que essa gente daqui vive, com o jeito que eu viverei a partir de então.
Preciso falar menos e observar mais. Perdi oportunidades aqui pelo simples fato de sentir-me incomodado com o jeito que se leva a vida. Não ser o "chatinho" ou o inconveniente. Quero ser o Daniel (profissional, filho, neto), o Dani (amigo, companheiro) e o Dandas (baladeiro, aventureiro, bem humorado). Quero ser eu mesmo em outro lugar. O que eu não quero é perder a essência. Quero tornar as vivências experiências maravilhosas. Pra quando eu for pra lá, conte verdades e quando estiver aqui, viva as verdades!
Até parece que é a primeira vez que eu mudo...
PS: Ansioso pra almoçar amanhã com a Mimi pra falar dos nossos blogs secretos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Dan, vc define sua singularidade mais que especial em sua escrita... subjetivismo saltando pela tela plana....encontre-se perdendo-se.... esse é o barato da curta vida: saudades..mais que natural e os verdadeiros amigos para sempre.